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terça-feira, 22 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Lotus Omega (382cv)


O motor era praticamente o mesmo do carro de linha, com a diferença da capacidade cúbica, que foi aumentada de 3.0 para 3.6. Ele também recebeu um cabeçote de 24 válvulas com duplo comando e dois turbo-compressores Garrett T25. Essas medidas fizeram com que o motor, que já desenvolvia 165 cv, passasse a desenvolver extraordinários 382 cavalos e um torque de 568 N·m (maior que o do Dodge Viper)! Tudo isso jogado apenas nas rodas traseiras, já que para esse tipo de carro, não se costumava adotar tração nas quatro rodas. Os freios também mudaram, apesar do carro original já contar com imensos discos, os engenheiros acharam pouco e substituíram os originais por discos ventilados de 330 mm e pinças especiais para corridas na dianteira e na traseira. Além disso, ele recebeu também uma transmissão manual de ZF de 6 marchas doada pelo Chevrolet Corvette ZR-1.
Visualmente, ele recebeu aerofólio, spoiler, saias laterais e entradas de ar no capô imensos, além de novos pára-choques e rodas de 17 polegadas calçadas com pneus larguíssimos, 255 na dianteira e 315 na traseira (mesma largura dos usados no Lamborguini Diablo). Mas a grande diferença estava mesmo nos pára-lamas traseiros, que ao invés dos quadrados, eram redondos, transmitindo um inigualável espírito esportivo e diferenciando-o de todos os Omega disponíveis. Ele também era diferente na cor, só sendo produzido no tom tradicional da Lotus, o Imperial Green, que dependendo da iluminação parecia negro. Apesar disso, pode-se encontrar carros pintados em outras cores, mas somente sob encomenda. O carrão aí custava a bagatela de 45 mil libras esterlinas. Parece caro, mas se você olhar por outro ângulo, ele era uma pechincha, já que custava um quarto do valor de uma Ferrari!

Devido à crise que afligia a Europa nessa época, e as altas cotações dos seguros (a lei européia obriga contratação de seguro), que chegava a U$12.000,00 anuais para o modelo, apenas 950 carros foram produzidos. Foram 320 Carlton e 630 Omega, tornando-o um dos modelos de série mais exclusivos do mundo!
Falando em desempenho, ele era capaz de alcançar impressionantes 313 km/h e de chegar aos 100 km/h em apenas 5,2 segundos e aos 240 Km/h em 18,2! A otimização era tanta que, mesmo quase 20 anos depois, o Atual Vauxhall VXR8 (que leva a mecânica do atual Corvette) sofre bastante para superá-lo!

Só para constar, a fabricação desse carro chegou a ser condenada pela polícia inglesa. Eles diziam que colocar um carro com essas características e por esse preço era o mesmo que convidar a cidadãos pacatos à cometer delitos!

quinta-feira, 17 de junho de 2010